
Falar das origens do Fortaleza Esporte Clube passa necessariamente por falar do maior desportista cearense de todos os tempos: Alcides de Castro Santos. Em 1912, ele fundou um clube também chamado Fortaleza, que posteriormente veio a ter suas atividades encerradas. A seguir, participou da fundação do Stella Foot-Ball Club, em 1915. Stella era o nome de um colégio suíço onde estudavam os filhos de alguns nobres representantes da alta sociedade de Fortaleza. Este clube teve estreita ligação com o Fortaleza Esporte Clube, principalmente pela presença de Alcides Santos na formação dos dois, tendo o Fortaleza sido fundado em 18/10/1918. Como grande desportista, também estimulou e participou da fundação dos clubes, como Riachuelo, Tabajara e Maranguape, todos antes de 1918. Esteve ligado ao Fortaleza Esporte Clube em seus primeiros 20 anos de história. Alcides Santos nasceu em 04/11/1889, filho do político e professor Agapito dos Santos. Estudou na Europa de onde trouxe a paixão pelo esporte bretão. Foi próspero comerciante, sendo sócio e fundador de diversas empresas cearenses, além de primeiro representante da Ford Company no Brasil. Foi fundador da Sociedade Cearense de Filatelia e Numismática. Comprou e doou ao Fortaleza o campo do Alagadiço (próximo de onde hoje é a Igreja de São Gerardo, na cidade de Fortaleza), além de construir o Campo do Prado (onde se situa a Escola Técnica Federal – atualmente IFCE) e doá-lo à ADC (Associação Desportiva Cearense, fundada em 23/03/1920, sob sua liderança). Trouxe o primeiro atleta de fora do estado para jogar oficialmente em Fortaleza – Nelsindo em 1919. Além disso, foi atleta de remo do Flamengo, quando sua família morou no Rio de Janeiro, acompanhando seu pai, à época deputado federal. No que se refere ao Fortaleza Esporte Clube, podemos citar, entre seus fundadores, o próprio Alcides Santos (o primeiro presidente do clube), Oscar Loureiro, João Gentil, Pedro Riquet, Walter Olsen, Walter Barroso, Clóvis Moura, Jayme Albuquerque e Clóvis Gaspar, dentre outros.
O Stella Foot-Ball Club foi um clube de futebol, fundado em 30 de maio de 1915, por Alcides Santos. O nome foi inspirado no colégio suíço onde os filhos de alguns representantes da alta sociedade de Fortaleza estudavam. Também por causa de seu nome, o escudo do clube era uma estrela (stella) vermelha. O clube acabou sendo extinto nos fins dos anos 20. O Stella teve certa ligação com o Fortaleza Sporting Club – antiga denominação do Fortaleza Esporte Clube até a Segunda Guerra Mundial, mudada por decreto governamental nos anos 1940 – já que Alcides Santos também foi o fundador deste último. Cumpre esclarecer, portanto, que se trata de duas agremiações esportivas diferentes e independentes, ainda que, por vezes, a primeira seja considerada inspiradora da segunda.
Falar das origens do Fortaleza Esporte Clube passa necessariamente por falar do maior desportista cearense de todos os tempos: Alcides de Castro Santos. Primeiramente, ele fundou em 1912 um clube também chamado Fortaleza, que posteriormente veio a ter suas atividades encerradas. A seguir, participou da fundação do Stella Foot-Ball Club, em 1915 (Stella era o nome de um colégio suíço onde estudavam os filhos de alguns nobres representantes da alta sociedade de Fortaleza). Este clube teve estreita ligação com o Fortaleza Esporte Clube (FEC), principalmente pela presença de Alcides Santos na formação dos dois, tendo o Fortaleza sido fundado em 18/10/1918. Como grande desportista que era, também estimulou e participou da fundação de Riachuelo, Tabajara e Maranguape, todos antes de 1918. Esteve ligado ao Fortaleza EC em seus primeiros 20 anos de história. O clube possui o Estádio Alcides Santos, maior estádio particular cearense, também chamado de Parque dos Campeonatos, e o Centro de Treinamento Ribamar Bezerra, em Maracanaú, com 90 mil metros quadrados. Dono da maior torcida do estado do Ceará – dentre todos os clubes brasileiros – desde o começo da década de 1970, quando o clube já levava os maiores públicos para os estádios cearenses, comprovando o crescimento de sua torcida após as conquistas de inúmeros títulos. A afirmação de o Fortaleza ter a maior torcida do estado foi comprovada pelos institutos de pesquisa IBOPE, em 2001, Datafolha, e Jornal Lance, contando assim com a quarta torcida do Nordeste e a décima sexta do Brasil. O clube tricolor também tem números expressivos de seus torcedores no Amazonas, no Distrito Federal, no Pará, no Piauí, no Rio Grande do Norte e em Roraima, onde o clube possui embaixadas desde 2005 e a maior torcida organizada de Boa Vista.
Um ano mágico. Para muitos, o maior da história centenária do Fortaleza Esporte Clube. Os números desportivos trouxeram uma mudança de expectativas nada modesta. Garantindo uma vaga na Libertadores da América, maior competição continental, fez a 4ª melhor campanha da Série A do Campeonato Brasileiro, a 3ª melhor campanha da Copa do Brasil e conquistou o Tricampeonato Cearense. No comando do técnico Juan Pablo Vojvoda, o segundo técnico argentino que passa pelo Pici, construiu feitos jamais vistos, como quebras de tabus contra grandes adversários e vitórias marcantes durante toda a temporada, entre viradas de placar ou goleadas.
Tendo o atacante Robson, vestindo a camisa 7, como maior artilheiro da temporada com 15 gols, chegou a liderar o Brasileirão em algumas rodadas e ficou atrás apenas de Atlético-MG, Palmeiras e Flamengo, clubes de maior poderio financeiro. O destaque ficou para a última rodada da Série A, uma festa jamais vista e uma marca para a Nação Tricolor: a aquisição do direito de afirmar que faz a Festa Mais Bonita do Futebol Brasileiro.
A nova década iniciou com um Bicampeonato Cearense. Mesmo sem público nos estádios devido a pandemia de Covid-19 e sem a festa da Nação Tricolor nas arquibancadas, o Fortaleza fez a melhor campanha da fase inicial da competição e conquistou o Estadual após vitórias nas partidas de ida e volta contra o Ceará. Bruno Melo e Tinga marcaram no jogo de ida, vencida por 2 a 1, e Tinga selou o título no jogo da volta, que terminou 1 a 0. Foi o terceiro e último título do técnico Rogério Ceni no comando técnico do Fortaleza e sua primeira hegemonia conquistada na carreira após dois títulos consecutivos do Campeonato Cearense.
2020 foi o ano da primeira participação do Leão do Pici em competições internacionais, quando enfrentou o Independiente-ARG. Mesmo eliminado na primeira fase do certame, a equipe honrou o título de Aguerrido que possui em sua história e fez bonito, tanto jogadores quanto torcida após, juntos, reverterem a derrota por 1 a 0 em Avellaneda até os minutos finais da partida. Abriu 2 a 0 com Juninho e Marlon mas, ao fim, levou o gol que sacramentou sua eliminação. O ano foi concluído com a permanência do clube na elite do futebol brasileiro pelo 3º ano consecutivo, um marco.
Um ano após conquistar o maior título da história do futebol cearense, o Tricolor de Aço tinha pela frente um enorme desafio: disputar a elite do futebol brasileiro. Antes da maior competição do ano, o Leão conquistou de forma incontestável o campeonato estadual e garantiu mais uma taça inédita para a vasta sala de troféus do Pici: a Copa do Nordeste. No Brasileirão, a equipe comandada pelo técnico Rogério Ceni alcançou a 9ª colocação e terminou como melhor brasileiro classificado para Sul-Americana, além de melhor nordestino na edição. Um ano incrível, que certamente ficará eternizado na lembrança e coração do torcedor Tricolor.
Após 8 anos batendo na trave, o Tricolor de Aço voltava a jogar uma segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Para a disputa da competição, a diretoria Tricolor apostou no ex-goleiro Rogério Ceni para comandar o Leão no ano de 2018. A junção entre os dois trouxeram resultados pra lá de surpreendentes: Volta do Fortaleza à primeira divisão do Brasileirão e, de quebra, o primeiro título nacional da equipe do Pici: a Série B 2018. Uma campanha histórica, com liderança do início ao fim e quebras de recordes.
Após anos de sofrimento, o Fortaleza conseguiu colocar um ponto final em sua participação na Série C. A classificação na primeira fase não veio com a facilidade de outros anos, mas com uma equipe aguerrida, o Leão conseguiu bater o Tupi/MG nas quartas-de-final. Vitória por 2 a 0 na Arena Castelão e derrota por 1 a 0 nas Minas Gerais. Após o acesso, o Tricolor ainda bateu o Sampaio Corrêa nas semifinais e disputou a final contra o CSA/AL, terminando com o vice-campeonato.
Em 2015, após mudança na diretoria executiva, agora sob o comando do presidente Jorge Mota e diretor de futebol, Marcelo Paz, o Fortaleza foi Campeão Cearense de Futebol, evitando o pentacampeonato do maior rival e voltando a subir ao pódio depois de quatro anos. No 1º jogo das finais, o Leão venceu o Ceará por 2 a 1 e empatou o 2º confronto em 2 a 2, com gol de Cassiano no último minuto de jogo. Na Copa do Nordeste, o Leão foi eliminado nas quartas de final da competição, nos pênaltis, para o Sport, único time nordestino participante da Série A do Brasileiro naquele ano.
Novamente enfrentando o favoritismo do rival, o Fortaleza superou os altos e baixos e conquistou o inédito Tetracampeonato. No primeiro jogo, vitória merecida por 1 a 0, com gol de Paulo Isidoro, de cobertura. No segundo jogo, vitória do rival por 2 a 1. Nas cobranças de pênaltis, consagração do goleiro Fabiano. O arqueiro Tricolor pegou duas penalidades e o Fortaleza venceu por 3 a 1, conquistando o seu quarto campeonato seguido.
Apostando na categoria de base contra o favoritismo do Ceará, o Fortaleza superou as desconfianças e conquistou mais um Tricampeonato na sua vasta história de glórias e tradição. No primeiro jogo, vitória por 2 a 1, com gols de Wanderley e Guto. No segundo e decisivo jogo, empate em 1 a 1, com gol de Marcelo Nicácio e brilhante atuação do goleiro Douglas, que segurou o resultado nos minutos finais.
Liderado por Paulo Isidoro, o Tricolor conquistou o Bicampeonato ao vencer novamente o Icasa no estádio Castelão. A partida terminou em 4×2, com gols de Taílson, Paulo Isidoro, Osvaldo e Rômulo. Mais de 40 mil pagantes compareceram a partida.
Sob presidência de Marcello Desidério, o Fortaleza conquistou o campeonato ao vencer o Icasa por 1×0, gol de Rinaldo. O público da final é recorde entre um time da capital e outro do interior: 55 mil pagantes.
Com a vaga na primeira divisão garantida, o Fortaleza sofreu no Campeonato Cearense, mas conseguiu o título na partida decisiva graças a vitória por 1×0 tanto no tempo normal quanto na prorrogação. Os gols foram de Clodoaldo. Com a conquista de 2004 garantida, o Tricolor se sagrava Tricampeão estadual. No Brasileirão, o Tricolor fez uma de suas maiores campanhas na competição sob liderança de jogadores como Bosco, Amaral, Angelim, Erandir, Lúcio e Rinaldo.
Fortaleza venceu o Ceará no primeiro turno pelos placares de 0x0 e 4×2. No segundo turno, o rival vence. A disputa vai para o STJD que marca uma nova disputa. O Ceará não vai a campo e o Fortaleza é confirmado como campeão de 2004. Na Série B, o Fortaleza demonstra força, raça, garra e sem demonstrar cansaço, consegue acesso a Série A. Na partida decisiva, o Fortaleza precisava vencer o Avaí no Castelão por 2 gols de diferença e torcer para que o Bahia (que jogava em casa), não vencesse o Brasiliense. O Bahia perdeu de 3×2 e o Fortaleza conseguiu o placar que lhe interessava com gols de Marcelo Lopes e Ronaldo Angelim. Este último se tornou um dos maiores ídolos da torcida Tricolor.
O Fortaleza venceu o Ferroviário por 2 a 1, na final do 2º turno, e sagrou-se Campeão-arrastão do Estadual 2003. O gol do título saiu dos pés de Fabrício, aos 21 minutos do 2º tempo. O Tricolor terminou o campeonato com uma campanha excepcional. Foram 16 vitórias e somente uma derrota em 22 partidas, com 53 gols pró (média de 2,4 por partida) e 16 contra. Aos 43 minutos do 1º tempo, o árbitro Manuel Moita marcou pênalti do zagueiro Édio sobre Clodoaldo. Na cobrança, o Baixinho do Pici deslocou o goleiro Zezinho e abriu o placar. Na comemoração, Clodoaldo aderiu aos protestos anti-guerra e mostrou uma camisa com a frase “Paz no Mundo”. Aos 13 minutos do 2º tempo o Ferroviário conseguiu o empate. Em grande jogada, Gil Bala chutou de bicicleta no ângulo do goleiro Jéferson. Aos 17 minutos o técnico Luís Carlos Cruz retirou a atacante Calmón, que não vinha repetindo as últimas atuações, e colocou Fabrício. E logo Fabrício viria a marcar o gol do título. Quatro minutos depois de entrar, o jogador aproveitou jogada de Wendell pela esquerda e marcou o gol que deu o título Cearense ao Fortaleza. Clodoaldo terminou como artilheiro do campeonato. O Baixinho marcou 19 gols, cinco a mais que o vice, Paloma, do Limoeiro.
Em campanha fantástica na Série B, o time do Fortaleza liderado por Vinicius, Clodoaldo e companhia conseguiu a vaga no Campeonato Brasileiro da Série A, em 2002.
Arrastão. Essa palavra resume o que o Fortaleza fez com seus adversários. Não deu chance pra ninguém, mesmo tendo perdido o professor Ferdinando Teixeira. Zaluar chegou, e depois de poucos contra tempos organizou o time. Na final, 3×1, ocorrido a 8 de julho, quando o Tricolor de Aço consolidou-se como o único e verdadeiro Parque dos Campeonatos. Foi também a décima sexta partida sem conhecer o que é derrota contra o Ceará. Formamos com: Maizena; Erandir, Mario César e Angelim; Chiquinho, Pires, Frasson, Claudinho (Dude) e Reginaldo (Carlinhos); Vinicius (Bechara) e Clodoaldo. O artilheiro foi Clodoaldo, com 16 gols. Fomos bicampeões Arrastão, e ficamos mais de dois anos sem perder para o Ceará.
Ano inesquecível para a torcida Tricolor, pois foi o fim de sete anos de sofrimento. O ano começou dando a impressão que o sofrimento ia continuar. Perdemos a semifinal do turno para o Juazeiro, para um PV lotado, como a tempos não se via. No segundo turno, com a chegada de Ferdinando Teixeira, tudo mudou. Ganhamos o turno para mais de 30 mil pessoas no PV, contra o Itapipoca. Esse campeonato também teve a primeira final de cearense realizada no interior do estado. Ocorreu em Sobral, no dia 16 de julho, em um jogo emocionante, onde Daniel Frasson fez o gol “papapenta”, aos 36 mintos do segundo tempo, empatando o jogo em 1×1, nos dando o título. Na final, o Leão formou com: Maizena; Ronald (Jaime), Junior, Denilson (Carlinhos) e Ivan; Dude, Pires (Rogers), Frasson e Bechara; Vinicius e Eron. Nesse mesmo campeonato, consolidaram-se ídolos da torcida, como Clodoaldo, Maizena, Frasson, Bechara e o técnico Ferdinando Teixeira.
O ano de 1992 ainda é uma vergonha para o futebol cearense. Vencemos o campeonato no campo, mas um grande imbróglio envolvendo as dirigentes do futebol cearense garantiu mais 3 “campeões”. O artilheiro baiano Osmar foi o grande trunfo Tricolor, com 17 gols. Uma semana antes da final, a vantagem era do Ceará. O Leão fez 2×0 e garantiu o direito do empate. A final, dia 6 de dezembro, foi um jogo emocionante, para um público de 31 mil pagantes. Osmar fez nosso gol aos 4 minutos do segundo tempo, com Sérgio Alves empatando para o Ceará. Bicampeonato no campo e o resto é “conversa pra boi dormir”. Posteriormente, uma decisão do STJD (relativo a condição de jogo do atleta Fernando) deu o título do 1º turno para o Tiradentes, contrariando o entendimento da FCF e do tribunal local. O campeonato deveria ser decidido entre o Tiradentes (1º turno), Ceará (2º turno), Fortaleza (3º turno), mais o clube com melhor campanha fora os vencedores de turno (Icasa). O Fortaleza não aceitou participar desta decisão e entrou na justiça comum. Diante o impasse, um acordo esdrúxulo entre a FCF e os 4 clubes, tornou todos os quatro clubes campeões. O Leão formou, no jogo final, com: Claudecir; Expedito, Sérgio Odilon, Argeu e Albéris; Da Silva, Eliézer e Josué (China); Osmar, Marcelo Henrique (Tangerina) e Nando. Técnico: César Moraes.
Um grande campeonato, onde ocorreu grandes jogos, principalmente grandes clássicos rei, como um 0x0, estreia de Mirandinha pelo Tricolor e Cláudio Adão pelo Ceará, que registrou o recorde de público em clássicos, 60 mil pagantes. Outro grande jogo, foi Fortaleza 4×2 Ceará, uma grande amostra da mística que percorre “aquelas camisas”. O Leão perdia por 2×0 até meados do segundo tempo, vários Tricolores deixavam o Castelão, quando Mirandinha aos 30 e Capivara aos 36 empataram o jogo. Na prorrogação, Mirandinha faz logo no começo e Valdir garantiu a vitória. A primeira partida da final foi 2×1 para o Ceará, em 8 de dezembro de 1991. Em 11 de dezembro, 0x0. E em 15 de dezembro, 1×1 e o título é nosso.
Novo empate em 0x0 contra o Ceará, e novo título, conquistado no dia 9 de agosto. O artilheiro foi Da Silva, com 19 gols.
Jogando pelo empate, o Fortaleza é campeão cearense ao empatar com o Ceará em 0x0, no dia 22 de dezembro.
Ano em que o Fortaleza montou um super time, dito por muitos como uma das maiores, senão a maior formação já montada por uma equipe cearense. Ano do inesquecível Luizinho das Arábias, artilheiro com 33 gols. A final aconteceu no dia 13 de novembro, contra o Ferroviário, vencida pelo Leão por 2×0. O Tricolor de Aço tinha: Salvino; Caetano, Pedro Basílio, Tadeu e Clésio; Serginho, Wescley e Assis Paraíba; Edson, Luizinho das Arábias e Marquinhos Carioca (antes Júlio César). Também vale nota a reinauguração do PV, depois de ampla reforma, ocorrida em 7 de setembro, na nossa vitória por 3×1 sobre o Calouros do Ar
Grande ano para o Tricolor, na gestão de Silvio Carlos, o Papa, que acabou com o jejum de 7 anos sem títulos. Fato hilariante ocorreu em certa final de turno, quando certo locutor alvinegro fazia a contagem regressiva para a conquista de seu time, quando Adílton, grande ídolo do Ceará na década de 70, manda pras redes e dá o turno para o Leão, apelido dado pelo presidente, inspirado na raça e determinação que envolvem a mística daquelas camisas. A final foi contra o Ferroviário, no dia 12 de dezembro, foi vencida pelo Leão por 4×0. Adílton, fez três gols e Ronner fez outro. O Leão formou com: Salvino; Alexandre, Pedro Basílio, Chagas e Clésio (Roner na final); Nelson, Assis Paraiba e Zé Eduardo; Adilton, Miltão (Beijoca) e Edmar.
Em 26 de março de 1975, na primeira final realizada no Castelão, o Fortaleza derrotou o Ceará por 3×1, sagrando-se bicampeão 1973-74. Foi o segundo estádio inaugurado com um título do Leão do Pici. Na época, o técnico Moésio revolucionou o esquema tático no Brasil, criando o quadrado de ouro, protegendo as subidas dos laterais. O Campeonato ficou marcado pelas 3 vitórias seguidas em apenas uma semana sobre o rival. 4×0, 1×0 e 3×1, sendo a última, a vitória do Bi. O artilheiro foi Beijoca, com 26 gols. O Tricolor de Aço formou com: Lulinha; Louro, Pedro Basílio, Osíris e Ronner; Chinezinho, Zé Carlos, Lucinho e Amilton Melo; Haroldo e Geraldino Saravá. Tecnico: Moésio Gomes. Esse também foi o ano de nossa primeira participação em campeonatos brasileiros. Nossa primeira partida no Nacional foi em 9 de março, em casa, vencendo o América Mineiro por 2×0, gols de Édson Carneiro e Francisco. O primeiro confronto contra o Ceará foi no mesmo ano, dia 23 de março. Terminou 1×1, com gol marcado por Beijoca. Terminamos na 16ª colocação, com 25 pontos. 9 vitórias, 7 empates e 8 derrotas.
No dia 8 de agosto de 1973, o Fortaleza vence o Ceará, por 1×0, na prorrogação. Gol de Amilton Melo, que valeu placa no PV, como a última das grandes decisões do estádio. O artilheiro foi Marciano, com 17 gols. O Tricolor tinha: Lulinha; Louro, Pedro Basílio, Queiroz e Bauer; Chinezinho e Lucinho; Hamilton Rocha, Amilton Melo, Marciano (Beijoca) e Silvinho. No dia 11 de novembro de 1973, inaugura-se o novo estádio Plácido de Aderaldo Castelo, o Castelão, com o empate em 0x0 entre Fortaleza x Ceará.
Campeões do Norte-Nordeste. No quadrangular final, vencemos a Tuna Luso por 2×1 e o Fast Clube-AM por 4×1, as duas partidas no PV. Empatamos fora contra essas equipes, 0x0 e 1×1, respectivamente. Contra o Sport, 0x0 em casa. No último jogo do quadrangular, em Recife, perdemos por 2×1, no dia 31 de janeiro de 1971. Como cada vitória valia apenas dois pontos, Fortaleza e Sport terminaram empatados em pontos. Com saldo de 4 gols positivos, contra 3 negativos do Sport, o Tricolor de Aço sagrou-se campeão do Norte-Nordeste de 1970. A base desse super time, Vice-campeão nacional, campeão cearense arrastão e campeão do Norte-Nordeste era: Mundinho; Willam, Zé Paulo, Renato e Carneiro; Frota e Joãozinho; Garrinchinha, Mozart, Erandir e Mimi.
Com um timaço, que passou 36 jogos invictos, o Fortaleza foi campeão cearense neste ano, vencendo os três turnos diretos. A final foi no dia 17 de agosto de 67, com Fortaleza vencendo o Ceará por 1×0 no PV. O artilheiro foi Erandir, com 15 gols.
Chegamos mais uma vez à final da Taça Brasil. Na primeira fase, eliminamos o Bahia, com 2×1 no PV, no playoff. Dessa vez, eliminamos o Náutico na semifinal. Em 24 de agosto de 69, vencemos por 2×1 em casa. Em 27 do mesmo mês, perdemos por 1×0 em Recife. No dia 29, em Recife, numa vitória histórica, vencemos o playoff por 1×0. Em 3 de setembro, enfrentamos o Botafogo no PV, e empatamos em 2×2, com nossos dois gols marcados por Lucinho. Em 4 de outubro, perdemos por 4×0 no Maracanã. Nosso time formou com: Mundinho; William, Zé Paulo, Renato, Luciano; Joãozinho, Luciano Frota; Garrinchinha, Lucinho, Erandir (Amorim), Mimi. Treinador: Gilvan Dias.
No dia 17 de dezembro, o Fortaleza vence o Ferroviário por 3×2 no PV, sagrando-se campeão. Croinha foi o artilheiro, com 12 gols.
Em 23 de novembro, jogando pelo empate, o Fortaleza empata em 1×1 com o Ceará, sagrando-se bicampeão 1964-65.
Em 14 de fevereiro, se encerra o campeonato cearense, com a vitória do Fortaleza sobre o Ceará, no PV, agora com capacidade aumentada, de 12 para 35 mil lugares.
Vice campeão nacional. Como campeão cearense, o Fortaleza adquiriu o direito de disputar a Taça Brasil, o primeiro campeonato nacional. E chegou longe. Nas semifinais da competição, venceu o Santa Cruz no PV por 2×1 e foi a final contra o poderoso Palmeiras de Julinho Botelho. Aqui, perdemos por 3×1. Lá, em 28 de dezembro, foi 8×2. Apesar do placar, o Tricolor de Aço chegou longe e mostrou a força do futebol alencarino. O artilheiro da competição foi o nosso Bececê, com 7 gols. Fomos bicampeões cearenses, 1959-60. Vencemos o ferroviário por 3×0, no dia 26 de fevereiro, no PV.
Em 29 de novembro, Fortaleza e Ceará empatam em 0x0 no PV. O resultado garantia o titulo para o Tricolor de Aço. O artilheiro foi Bececê, com 21 gols.
Carlos Rolim Filho comprou uma área de 30 mil metros quadrados, no Joquei Clube. No dia 21 de julho, é inaugurado o Estádio Alcides Santos, no Pici.
Em 25 de abril, o Fortaleza empata com o América, no Presidente Vargas (PV) e sagra-se bicampeão. O artilheiro mais uma vez foi Moésio Gomes, com 11 gols, se tornando tri-artilheiro (1952/53/54).
Fortaleza e Ferroviário mais uma vez fazem a final cearense. Em 28 de março, eles empataram em 0x0. Na prorrogação, 2×1 para o Fortaleza, campeão de 1953. O artilheiro da competição foi o inigualável Moésio Gomes, com 18 gols.
No dia 19 de março, o Fortaleza venceu o Ferroviário por 1×0 no Estádio Municipal. Como o Tricolor de Aço precisava vencer por uma diferença maior, houve uma prorrogação, que terminou empatada em 1×1. Por desistência do Ferroviário, o Fortaleza se sagrou campeão de 1949. O artilheiro foi Antonino, com 10 gols.
O cearense de 47 foi confuso. Fortaleza e Ferroviário terminaram o campeonato empatados na pontuação geral. Houve dois jogos extras. No primeiro, deu Fortaleza por 4×1. O segundo, dia 22 de fevereiro, no estádio Municipal (que depois seria conhecido como PV), estava empatado em 3×3, quando o Ferroviário abandonou a partida. Resultado: Fortaleza bicampeão 1946-47. Tínhamos: Juju; Saraiva e Airton; Sapenha, Deim e Natal; Aluísio, Carlinhos, França, Piolho e Antonino. O artilheiro novamente foi França, com 12 gols.
Ano de muitos acontecimentos para o Tricolor de Aço. Mudamos de nome. Por decreto presidencial, as palavras estrangeiras foram retiradas do nome do clube. De Fortaleza Sporting Club, passamos a ser Fortaleza Esporte Clube. Fomos campeões cearense, ao vencer, no dia 18 de agosto, o Luso por 8×1. Nosso time era formado por: Juju; Stênio e Zé Sergio; Jorge, Arrupiado e Vianinha; Carrim, Adalberto, França, Idalino e Piolho. O artilheiro foi França, com 11 gols. Também fomos, nesse ano, o primeiro campeão do Nordeste, em Natal, onde o atacante velocista Jombrega fraturou a perna. Vencemos o América de Natal na final.
Em 22 de janeiro de 1939, o já conhecido Tricolor de Aço vence o Maguari por 7×4, e sagra-se bicampeão cearense de futebol. Ano do artilheiro Mundico, com 28 gols.
No dia 15 de agosto de 1937 o Fortaleza vence o Ceará por 7×6, no campo do Prado, conquistando o campeonato cearense.
Em 25 de novembro do mesmo ano, o Fortaleza vence o América, no Campo do Prado, sagrando-se bicampeão. O artilheiro Bila também é bi. Bi-artilheiro, com 16 gols
Em 27 de agosto de 1933, no Campo do Prado, o Fortaleza vence o Ceará por 2×1 e é campeão. Ano do artilheiro Bila, o primeiro que se tem registro em nosso futebol. Ele fez 12 gols.
Ano do primeiro tricampeonato. No dia 26 de agosto de 1928, o Fortaleza vence o Maguari por 2×0 no Campo do Alagadiço.
Em 25 de junho, é inaugurado, no Benfica (Prado), o Stadium Sport Cearense, conhecido como campo do Prado. O campo já existia no local desde de 1913, onde hoje se encontra o IFCE. Na tarde do mesmo dia, foi disputado um torneio entre Fortaleza, Maguari, Guarani, Ceará, Fluminense, Nacional, Brasil e América. Também, no mesmo ano, é reinaugurado o Campo do Alagadiço, em 28 de agosto. No início de 1928, o Fortaleza sagra-se, pela terceira vez, bicampeão.
Encerra-se em 15 de agosto de 1926 o campeonato cearense, no Alagadiço, com mais um campeonato pro Fortaleza.
Em 15 de março de 1925, o Fortaleza vence o Ceará por 6×3, no Alagadiço, e sagra-se bicampeão cearense de futebol pela segunda vez. É também o primeiro campeão cearense invicto!
No dia 22 de abril de 1923 é inaugurado o Campo do Alagadiço, nas proximidades da Igreja de São Gerardo, na avenida Bezerra de Menezes. No Campo do Alagadiço, em janeiro de 1924, o Fortaleza vence o campeonato de 1923. É o primeiro estádio que o Tricolor inaugura com um título.
Ano do segundo titulo. O campeonato se encerra em 25 de dezembro. É o primeiro bicampeonato do Fortaleza Sporting Club.
Ano do primeiro campeonato cearense oficial de futebol, e do nosso primeiro título. Em 23 de março, é fundada a Associação Desportiva Cearense (ADC), da qual faziam parte Fortaleza, Ceará, Guarani e Bangu. A final do campeonato ocorre em 12 de dezembro, com a vitória do Fortaleza Sporting Club sobre o Guarani por 2×0, no Campo do Prado.
Várias versões envolvem a fundação do Fortaleza Esporte Clube. Na mais provável, o Fortaleza teria sido fundado em 1912, com o nome de Stella Foot-Ball Club. Mas tal time teve vida curtíssima, e em 18/10/1918 seria fundando, a partir dele, o Fortaleza Sporting Club, tendo como presidente Alcides Santos, que junto com Humberto Ribeiro, Walter Oslen, João Gentil, Brum Menescal, Oscar Ribeiro, Mário Petter e outros, transformou o Stella em Fortaleza, para homenagear a capital cearense. Nascia então o futuro Parque dos Campeonatos, na rua Barão do Rio Branco, entre Pedro Pereira e Pedro I.
Campeão Brasileiro Série B: 1
Taça do Nordeste: 1
Torneio Norte-Nordeste: 1
Copa do Nordeste: 2
Campeonato Cearense: 45
Torneio Início do Ceará: 12
Taça dos Campeões Cearenses: 2
Campeão da III Copa Alagoas Sub-20: 1
Campeão da Copa do Nordeste Sub-20: 1
Campeão da Copa Terra do Sol Sub-17: 1
Campeão da Copa do Nordeste Sub-20: 1
Campeão Cearense de futebol Sub-13: 1
Campeão da Copa Arena Open de Futebol Sub-13: 1
Campeão Cearense de Futsal Sub-13: 1
Campeão da Federação Cearense de Futebol Sub-15 : 5
Campeão da Federação Cearense de Futebol Sub-17: 5
Campeão da Federação Cearense de Futebol Sub-18: 3
Campeão da Federação Cearense de Futebol Sub-20: 9
Vice-Campeão Brasileiro de Futsal Sub-13: 1