Quando muitos achavam que o tempo já havia passado, que os momentos de glória e a magia já estavam no fim e que o topo nacional estava distante, ele reaparece transformado de vermelho, azul e branco, arrastando multidões e quebrando recordes. Desbancado as estatísticas e os críticos, mostrando que a história nunca pode e nunca será apagada.
Mais precisamente na manhã do dia 1º de dezembro de 2024, no Centro de Formação Olímpica, ao zerar o cronômetro, o futsal brasileiro voltou para casa, para o local onde nunca devia ter saído, para o seu berço. Foi de seus braços, juntamente dos também capitães Rômulo e Rafinha, que a taça foi erguida.
No auge dos 45 anos, Valdin, ala histórico da Seleção Brasileira, voltou a ser campeão nacional, mas dessa vez com um sabor especial. Vestindo a camisa do seu time do coração, ao lado de familiares e amigos, trouxe o Futsal Brasileiro de volta para o seu estado.
Símbolo do projeto, se recuperou de uma lesão que provavelmente o tiraria das finais e foi para a quadra, para abrilhantar ainda mais aquela manhã de domingo.
O jogo foi de Nardinho, mas nada disso teria acontecido se, antes de tudo, não existisse Valdin.
Valdin é o Futsal Cearense.