No Dia Internacional de Combate à Discriminação Social, em 21 de março, o Fortaleza realizou uma ação experimental para avaliar e, se fosse necessário, educar torcedores que se vissem diante de uma manifestação racista.
+ Escolha seu plano e faça parte do Castelão de Sócios
Com uma estrutura montada em uma das nossas lojas oficiais do Clube, o Fortaleza convidou torcedores e torcedoras para participar de uma ação falsa de marketing. Nela, eles poderiam escolher gravações de cantos e gritos de apoio para serem tocados no sistema de som da Arena Castelão em momentos diversos do jogo.
Após algumas perguntas, era apresentada ao torcedor a seguinte questão: “Quando um jogador negro do time adversário tocar na bola, que canto você acha que deve tocar no sistema de som do estádio?” Todas as opções a essa questão eram racistas.
A intenção era premiar, com um vale-ingresso, cada torcedor que demonstrasse repúdio a essa manifestação racista. Todos os torcedores participantes se posicionaram contra a questão racista e à possibilidade de ter uma manifestação preconceituosa no estádio.
— O resultado que tivemos, com todos os torcedores se mostrando contra a manifestação racista, foi alentador, mas não surpreendente, pois sabemos que a torcida tricolor, em geral, não apenas não é racista como é antirracista. É vigilante e atuante contra a discriminação racial, uma postura já exposta, inclusive, em forma de mosaico - comenta Sidarta Arruda, Diretor de Criação do marketing do Fortaleza.
A ação, batizada de “(sem) cantos (para) racistas” está publicada nas redes sociais do Fortaleza e é mais um exemplo do quanto o clube é consciente do alcance da sua voz e da responsabilidade que carrega como mobilizador de ideias e comportamentos.