Data de nascimento: 5 de janeiro de 1939
Naturalidade: Fortaleza/CE
Falecimento: 7 de setembro de 2009 (70 anos)
Posição: meia-atacante
Clubes:
Gentilândia
Fortaleza
Remo
Náutico
Fluminense
Comercial/SP
XV de Jaú/SP
América/CE
Ceará
Ferroviário
Clubes que treinou: Fortaleza
Conquistas:
Campeão cearense: 1965 e 1969
Regionais: Copa Norte-Nordeste de Seleções (1962) e Campeão do Torneio Norte-Nordeste (1970)
Nacionais: Vice-campeão da Taça Brasil (1968)

Mozart Gomes, ou Mozarzinho, era o tradicional ponta de lança, mas também fazia as vezes de ponta-esquerda. Quem o viu atuar por vezes o aponta como o maior jogador que já atuou nos gramados cearenses. Ele marcou 83 gols em jogos oficiais pelo Fortaleza.

Mozart começou a carreira no Gentilândia, no início da década de 50, seguindo os passos do irmão Moésio Gomes. De acordo com a pesquisa feita pelo escritor Saraiva Júnior, – que está publicando um livro contando a história de Mozart Gomes: ‘A magia em jogar bola’ – a vida do pai dos dois rapazes, o Coronel Mozart, girava em torno do Fortaleza Esporte Clube.

Mozarzinho se destacou cedo. Aos 16 anos, já defendia a Seleção Cearense, onde jogou com o seu maior rival no futebol: o atacante Gildo, do Ceará.

Em 1960, sagrou-se campeão Estadual e vice da Taça Brasil pelo Tricolor do Pici. Mozart não era famoso somente pelo que fazia dentro de campo, mas também pelo comportamento fora dele. Era aquele tipo do jogador boêmio, gostava da noite, mulheres e bebidas. Era o típico jogador romântico, aquele à moda antiga, mas com uma característica bem forte: o carisma.

Como ex-jogador, não deixou de acompanhar de perto o Fortaleza. Ia a jogos nos estádios e era reconhecido pelos torcedores. Quando a situação do time estava ruim, a torcida na arquibancada pedia: ‘entra aí, Mozart’.

Mozart faleceu em setembro de 2009, aos 70 anos.