O Fortaleza Basquete Cearense encara o Pinheiros neste sábado (19), às 19h, no ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim e já faz seus últimos ajustes para esse confronto. Um ponto em especial está no foco da atenção de comissão técnica e jogadores: a defesa. O ala Rashaun destaca a importância da comunicação em quadra. “Precisamos marcar forte, com todos se ajudando, todos se avisando as situações de jogo, fica até mais fácil por não ter torcida, de todos se escutarem em quadra”, explica o ala.
Para o técnico Alberto Bial, será uma partida difícil, mas que a equipe vai levar toda sua preparação para a quadra no sábado. “O jogo exterior do Pinheiros, com Gustavo Basílio, o Humberto, o Buffat, é o que pontua, é o que faz cesta, mas o jogo do Pinheiros tem também os pivôs, como o Teichmann, tem uma boa armação. Eu acho que será um jogo dificílimo, mas o Fortaleza Basquete Cearense vai com um ímpeto para esse jogo, vai levando esses dias de preparação que nós tivemos. Sabemos que temos que marcar o exterior, mas acreditamos muito que vamos conseguir fazer mais uma vitória”, diz Bial.
O pivô Lucas Bebê, um dos destaques da equipe em assistências, enfatiza o jogo coletivo do time como diferencial. “Acredito que todos no time devem saber suas tarefas para que a equipe seja mais forte e competitiva. Sabemos que o volume maior de jogo será sempre na mão do Holloway que é um jogador que veio para isso, puxar o ritmo de jogo e dar volume, e também é importante ter mais de um jogador pontuando ao mesmo tempo porque vai chegar determinado momento dentro da competição, que alguns times vão tentar fazer uma marcação mais efetiva para anular o Holloway, e aí que esses outros jogadores vão ter que aparecer ainda mais. Fico muito feliz de estar em uma equipe assim com três, quatro até seis jogadores marcando pontos e isso vai ser fundamental para continuarmos bem nossa caminhada”, disse Bebê.
O camisa 92, que tem uma média de 3.6 assistências, fala ainda que se sente muito bem em poder ajudar nesse jogo coletivo do Fortaleza Basquete Cearense. “Quem me conhece sabe que eu nunca fui um jogador de fazer muitos pontos, sempre tentei me destacar mais na parte defensiva, e o fato de eu ter jogado muitos anos no basquete europeu, fez com que eu treinasse bastante essa questão do jogo coletivo, de dar um passe extra, e tentei, nesses anos na Europa, aprimorar bastante meu passe e é algo que me deixa bastante feliz. Eu prefiro passar do que fazer o próprio ponto, sempre tento enxergar esse passe extra, e é satisfatório poder assistir meus companheiros de equipe e espero continuar dando assistência e deixando eles livres pra marcar pontos”, finaliza Lucas.
Em uma competição bastante equilibrada até agora, o Tricolor está em 7º lugar, com cinco vitórias e quatro derrotas, um aproveitamento de 55.6% e o técnico Alberto Bial sabe exatamente os caminhos para se manter bem na tabela.
“Não tenho a menor dúvida de que esse é o NBB mais equilibrado, porém, dentro desse equilíbrio todo, nós temos três equipes, muito mais fortes que são muito mais preparadas, e que foram formadas com escolhas a dedo, para jogar Champions League, campeonato internacionais, que é o Flamengo, o Minas e o fortíssimo São Paulo. Essas três equipes se destacam, pelo poder do elenco que elas possuem. Mas as outras 13 equipes são extremamente próximas, se equivalem muito e criam esse equilíbrio. O que nós precisamos fazer, é jogar um basquete dentro da potencialidade e qualidade que eu acredito que nosso grupo tem. Atrás, a gente ainda pode ter uma defesa um pouco mais forte, um melhor domínio dos rebotes defensivos e, na frente, vamos ganhando um poder de conexão, de aproveitar bem os jogadores dentro de suas características como o Rashaun e Holloway no um contra um, o Lucas Bebê no jogo interno. Na armação, o Brite e o Cauê tem dado conta, e precisamos fazer essa integração para que a unidade seja demonstrada dentro das quatro linhas”, ressalta Bial.