O Fortaleza Esporte Clube tem a honra de fazer a homenagem do Dia dos Pais trazendo histórias da relação entre pais e filhos de atletas das modalidades amadoras. Benjamin Arnold, técnico do beisebol, Renan Gabriel, jogador do futsal, e Renato Cavalcante, do hóquei, contaram como seus filhos mudaram sua vida e os têm ajudado a crescer como desportistas.

Benjamin e Alexandre

Benjamin Arnold e Alexandre, de 14 anos, têm uma parceria tanto dentro quanto fora de campo. O filho fez o pai virar técnico de beisebol quando começou a se interessar pelo esporte. “Antigamente, eu fazia academia e exercícios, mas eu já não treinava fazia tempo. Foi quando meu filho demonstrou interesse e eu comecei novamente”, relembra o treinador. 

Alexandre, segunda base do time do Fortaleza, começou a jogar a modalidade quando ainda era criança. Sem a existência de uma liga infantil no Estado, o filho já treinava entre os adultos. “Tenho procurado sempre protegê-lo, pois tenho visto isso com certos perigos, mas nos últimos meses ele tem crescido muito, ganhando força e consciência corporal. Estou ansioso para ver como isso vai transferir para o campo”. 

Mesmo muito jovem, o filho de Benjamin já tem dado muitas alegrias vestindo a camisa do Fortaleza e para o pai, que relembra de momentos marcantes dos dois em partidas inesquecíveis. “O primeiro foi quando o time viajou para disputar a Liga do Nordeste, ano passado. Jogamos quatro jogos em dois dias consecutivos e ganhamos todos. Assim, classificamos para disputar a final. Foi cansativo, mas com certeza muito marcante e acho que ajudou muito firmar nossa identidade como um time. O outro momento foi na Taça Natal 2019, quando Alexandre, o jogador mais jovem do torneio, começou o arranque da virada do último jogo contra os Bravos de João Pessoa. Foi espetacular!”. 

Renan, Gabriel e Raul 

“Quando me tornei pai nasceu um novo Renan como atleta, pois fiquei mais responsável e disciplinado. A imagem que quero passar para os meus filhos sempre será a melhor possível e tento dar o meu melhor em tudo”, fala o fixo do futsal tricolor que é pai do Gabriel, de 11 anos e do Raul, de 2 anos. 

O Gabriel mora nos Estados Unidos e o Raul é o caçula da família, sempre está com Renan, que demonstra ser apaixonado pelos meninos. “Eu tento ser o melhor pai possível. Minha relação com o Gabriel, mesmo com a distância, tento manter um contato diário via Whatsapp e chamadas de vídeo. Praticamente todos os dias nos falamos, quero que ele sinta minha presença de pai para tudo que ele precisar. O Raul também é uma benção que Deus me deu, é o meu grude. Eles são os grandes amores da minha vida”. 

Os três são muito ligados e apaixonados pelo Tricolor de Aço. Os garotos vibram e torcem sempre pelo sucesso do pai. “A relação deles com o Fortaleza já começou na saída da maternidade, pois além de atleta do clube, eu também sou torcedor desde criança e já passei essa honra para eles. O Gabriel, mesmo de longe, sempre acompanha meus jogos pela internet e o Raul vai para os ginásios torcer e sempre que possível entra em quadra comigo para dar sorte. Detalhe, ele não quer sair de dentro do uniforme do Leão, acho que daqui a alguns anos teremos mais um atleta tricolor”. 

Renato e Diogo 

Renato Cavalcante e Diogo, o filho de 11 anos, é mais relação de parceria e amor pelo Fortaleza. No início, o atleta de hóquei sobre patins deixou um pouco as quadras para cuidar do garoto. “Mas logo voltou ao normal ou, até melhor, tenho um torcedor ao meu lado”. 

Além da amizade, os filhos têm sido um fator incentivador para os atletas tricolores continuarem vitoriosos e darem o melhor dentro de campo. O amor pelo Leão também passa de geração em geração. “Sou um paizão tipo amigo sempre com muita conversa mostrando os caminhos certos para uma vida inteira. Ele é um torcedor do Fortaleza de acompanhar, vibrar e torcer muito em estádio”, diz Renato sobre Diogo.