Se liga daquele colega de faculdade que você nunca sabe se vai aparecer na aula de sexta a noite? Pode apelidar de Coluna do Estagiário.
Toda semana é uma dúvida danada se vou dar o ar da graça por aqui.
Sexta passada, por exemplo, eu faltei.
De lá pra cá meu chefe disse que chegou uma enxurrada de 4 mensagens me elogiando e exigindo minha volta.
Achei bem estranho, pois combinei com a mamãe de ela mandar só 3.
Pelo visto existe alguém que gosta mesmo dessas besteiras.
Por causa dessas mensagens o chefe me mandou voltar a escrever.
Como ele sempre diz: “não há nada que a torcida me peça chorando que eu não te obrigue a fazer sorrindo”.
Voltei, mas o retorno que realmente que te fez feliz foi outro, o da vitória.
Foi 1 mês de espera. Eu ia até fazer piada comparando a vitória com o salário, mas não dá.
A vitória é muito melhor, porque ela chega a durar até uma semana.
Já o salário…
O meu termina num instante, aí eu fico mais apertado que o abraço do Rogério.
Ele me deu um tão arrochado que fez inveja até no Romarinho.
E pra você que me chama de Gado do Ceni, fique sabendo que eu nem ligo.
E ainda digo mais, muuu, muuuu, muuuuito é bom ter o professor em casa novamente.
Casa que ele ajudou a botar em ordem.
1x0 contra o Botafogo foi pouco. Perdemos gols demais.
A bola foi tantas vezes no poste que parecia o carro do meu pai quando eu tentei aprender a dirigir (desculpa, coroa).
Quem estava ao meu lado no estádio era o Felipe Alves, que ficou impressionado com o tanto que trabalhamos durante um jogo.
Até comentou com aquele sotaque da quebrada: Aê, rapaziada, corre loco esse de vocês. E eu jurando que cês eram mais folgado que o pente do Marlon.
Eu ri.
Agora deixa eu ir que preciso me preparar para o jogo de amanhã. Vai ser épico.
De um lado, o time onde Ceni fez história, conquistou títulos e se tornou mito.
Do outro, o São Paulo.
É difícil, mas vamos juntos e vamos fortes.