Enquanto a bola não rola devido à pandemia de COVID-19, os atletas das categorias de base do Fortaleza Esporte Clube treinam à distância por videoconferência com acompanhamento da comissão técnica, psicóloga, assistente social e da nutricionista do clube.
Roberto Moreira, diretor das categorias de base tricolor, explicou como está sendo o trabalho desde do início da quarentena. “Em março, quando aconteceu a paralisação, não fizemos mais treinos no CT Ribamar Bezerra. Montamos uma estratégia para que não houvesse o contato com os atletas, já que eles retornaram para as suas residências. A maioria mora em outros estados, mas é feito toda semana via aplicativo treinos virtuais, onde são orientados por alguns profissionais do clube. Também são realizadas reuniões quinzenais com as comissões técnicas”.
Os atletas também tem recebido cuidados sociais e psicológicos, fundamentais em momentos de pandemia. “Seguimos o protocolo também de fazer algumas reuniões com assistentes sociais e psicólogas para que a gente dê todo o apoio, e principalmente emocional para os atletas, pois é um momento de incerteza muito grande", exalta Roberto.
2020 seria o último ano para os atletas da categoria sub-20 se firmarem como jogadores profissionais, por isso que há também um acompanhamento psicológico. “Todos nós ficamos muito preocupados com este ano porque para muitos seria o último ano nas categorias de base, pois iriam se firmar como jogador de futebol profissional, e a maioria deles está preocupado com a geração que pode se perder. Atualmente, todos os jogadores estão com os salários em dia e recebendo apoio social, psicológico, nutricional e de outros departamentos do clube", explica o diretor.
Foto: Divulgação / Fortaleza EC