Conhecido como Tricolor de Aço, o Fortaleza sempre carregou muita história e mística em sua camisa. A Tradição, uniforme principal do Leão, é sempre muito esperada pelo torcedor e, geralmente, seu lançamento acontece no primeiro semestre do ano. Produzida pela marca própria do clube, a Leão 1918, desde 2016, sua evolução se dar através de pesquisa de mercado e de tecnologia, ou seja, de tendências. Com o cenário de pandemia, o lançamento teve que ser adiado, mas o projeto está encaminhado, como explica o gerente de projetos Bruno Bayma.
“Será uma camisa que vai respeitar as tradições do Fortaleza, espero que a torcida goste, ela vem com elementos modernos, detalhes diferenciados, mas sem esquecer que é a Tradição, manto principal, esperamos que seja mais um sucesso junto ao torcedor tricolor”, destaca Bayma que lembra ainda, que o uniforme tem sido o carro-chefe de vendas desde a criação da marca própria.
“A torcida tem abraçado não só a Tradição, mas a marca própria como um todo. Ano após ano quebramos recorde de vendas e aceitação de produtos, de orgulho junto ao torcedor e essa evolução motiva o nosso trabalho em busca do melhor para o clube, camisa, torcedor e atletas. Sempre procuramos, junto com os parceiros na fabricação dos uniformes, tudo que tem de mais moderno, seja em uma forma de costura, em um layout, forma de aplicação de um elemento dentro do uniforme”, detalha o gerente.
Em 2019, o Fortaleza vendeu mais de 100 mil camisas com um faturamento total de R$ 11,4 milhões. De acordo com o diretor executivo Danilo Grangeiro, a meta para 2020 era de R$ 12 milhões, porém, com o cenário de pandemia, o planejamento deve se adaptar. “Ainda não sabemos o que vai acontecer, com certeza não vamos bater esse número, mas já estamos trabalhando para minimizar algumas consequências, e veremos uma nova projeção considerando a questão do impacto da pandemia no faturamento”, explica o diretor.
Enquanto isso, o projeto da nova Tradição segue seu processo com muita criatividade e liberdade, para chegar, em breve, para os torcedores. O gerente de projetos, Bruno Bayma, destaca que parte dessa criatividade vem do feeling de quem está nas arquibancadas. “Parte da criação de nada adiantaria se também não tivesse o feeling da torcida. Eu tenho total liberdade de criação dos uniformes do Fortaleza, no qual eu apresento conceito para a direção do clube e lá são discutidas alterações, melhorias ou reprovações de conceitos, de ideias. O Fortaleza é uma grande família, quando mostramos os uniformes, buscamos acertar e agradar nosso torcedor”, finaliza Bayma.