O time de basquete em cadeira de rodas do Fortaleza também não ficou parado na pandemia e está muito focado em fazer atividades mesmo à distância. Os atletas treinam três vezes na semana com guias de exercícios físicos, lives com profissionais da área e análises de grandes jogos da modalidade.
A equipe é guiada toda segunda, quarta e sexta, às 18h. Na segunda-feira, é feito a análise do comportamento de equipes do cenário mundial, como defesa, transição defensiva/ofensiva, posicionamento de atletas e dentre outros assuntos. Além disso, profissionais renomados da área, como fisioterapeuta, psicólogo, árbitros e entre outros são convidados para falar um pouco das suas funções. A ex-fisioterapeuta Renata Azevedo da Seleção Brasileira e Marcelo Romão, mecânico da seleção, foram alguns dos palestrantes.
"Também é importante trabalhar o cognitivo. O jogador de basquete é acostumado a pensar, assim senti a necessidade de passar essas atividades porque vi que alguns atletas estavam entrando em depressão, não queria mais participar das lives e conversar porque estava sozinho em casa fazendo nada, pois são acostumados a terem uma vida mais ativa. Então, passo jogos para que eles possam estudar, analisar e juntos discutirmos, dessa maneira se sentindo mais ativo", exalta o treinador Lídio Andrade.
Na quarta-feira, o treino é de exercícios físicos, elaborados e aplicados por um profissional de educação física para que possam manter o condicionamento e, consequentemente, se preparar para o retorno nas quadras. “Para não correr o risco grande de lesão, pois ficar muito tempo parado os danos acontecem mais rápidos", explica o técnico.
Na sexta-feira, é dia de lives com atletas que já estiveram ou estão nas seleções brasileiras masculina e feminina da modalidade. “Ouvir um pouco da trajetória deles faz muito bem para nossos atletas para mostrar que também podem chegar um dia a seleção", destaca Lídio.
Créditos: Fortaleza EC / Divulgação