Desde do ano passado, o Fortaleza Esporte Clube tem feito um grande trabalho social além do futebol, fazendo parceria com equipes de modalidades paradesportivas. Uma dessas é o basquete em cadeira de rodas (BCR), que tem a cooperação da Associação D’eficiência Superando Limites (ADESUL).
Neste mês, o projeto BCR tricolor faz um ano e já conquistou o acesso à segunda divisão do Brasileiro sendo vice-campeão da terceira, além do quarto lugar no Brasileiro Feminino 2019 e segundo lugar geral dos Jogos Paraolímpicos de Recife. O técnico Lídio Andrade celebra essas conquistas com a marca do Fortaleza:
"É algo que só vem crescendo positivamente, principalmente em visibilidade para a nossa modalidade que até então é uma das mais praticadas, mas pouco conhecida. Com o Fortaleza chegando junto teve uma evolução tanto na divulgação do esporte quanto no apoio aos atletas, que se sentiram abraçados pelo clube. Para eles é como se fosse um reconhecimento de um trabalho que acontece faz um tempo e a tendência é colher mais frutos".
Além desses êxitos, a pivô Oara Uchôa e o treinador Lídio Andrade foram convocados para representar a Seleção Brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. A atleta também analisa e festeja um ano de parceria com o Tricolor: “Foi tudo maravilhoso, pois aconteceu um crescimento perante a nossa equipe. Ganhamos mais motivação e só de imaginar que estamos representando uma grande time é algo grandioso”.
Próximos objetivos
O Leão busca crescer cada vez mais na modalidade tendo o principal objetivo o acesso à primeira divisão nacional. “Queremos conseguir isso a todo custo. Antes da pandemia, estávamos em um bom ritmo de treino e éramos um dos favoritos um das três vagas”, fala com determinação o ala-pivô Pedro Henrique. Com a paralisação das atividades esportivas, o Brasileiro está sem data definida para acontecer.
Além disso, o Leão vai buscar mais convocações para a Seleção Brasileira, jogar o Sul-Americano, conquistar os Jogos Paraolímpicos de Recife e ser campeão estadual tanto na categoria 3x3 quanto no geral para prevalecer a hegemonia. O técnico Lídio Andrade também traça outra meta. "Ficar entre os três primeiros lugares no Brasileiro do Basquete Feminino, que é uma competição muito difícil”.
Fotos: Divulgação / Fortaleza EC